Você provavelmente já se deparou com pessoas que vivem reclamando da vida, que se lamentam de tudo e que se portam como pessoas frágeis e sofridas. Talvez até, em algum momento da sua vida, você tenha agido assim, como uma pessoa “que não tem sorte”.
Afirmo a vocês que interpretar o ‘coitadinho’ é, exclusivamente, uma questão de escolha. Compreendo que, em diversos momentos, a carga fica um pouco pesada e as lições se tornam mais difíceis: um grande impasse financeiro ou a perda de alguém querido são alguns exemplos. Porém, pensem comigo: em que momento se portar como o ‘infeliz’, como aquele a quem Deus (Buda, Alá,Universo…) manda desafios complicados sem o menor pingo de compaixão, tornará essas situações da sua vida mais fáceis? Em que vai te ajudar?
A resposta é: em nada! Você, cada vez mais, entrará na energia de lamentação, desarmonia e falta de prosperidade, atraindo tudo isso para sua vida com surpreendente força. O que começou como um ‘teatro’ ou como uma tentativa de receber mais atenção dos outros, se torna algo real, manifesto no seu dia a dia.
E por falar na busca da atenção daqueles que nos rodeiam, também há aqueles que se vitimizam sem que seja necessário um motivo maior. É como se fosse um vício, um estilo de vida. Quem nunca ouviu alguém se lamentar e dizer: “Sou infeliz porque meu namorado não me liga todos os dias” ou “Estou perdido, parece que minha vida não anda, coitado de mim” ? É muito comum as pessoas darem mais valor para aquilo que não tem do que para aquilo que conquistaram.
Lembre-se: você é o único responsável pela sua felicidade. Se o seu namorado não é presente ou se você sente que as pessoas ao seu redor não tem, por você, um amor natural e fluídico, busque entender que, muitas vezes, a raiz do problema está com você. Será que você não se esqueceu que todo e qualquer tipo de relacionamento é formado por uma via de duas mãos e precisa ser alimentado de ambos os lados? Será que você, realmente, está plantando a semente do amor que está buscando receber?
Se lamentar e cobrar incessantemente carinho, não fará com que as pessoas gostem mais de você. Fazer o seu sol interior brilhar, demonstrar o seu amor e cultivar os seus relacionamentos, sim, pode fazer grande diferença.
Quanto àquelas pessoas que se sentem perdidas, sem ruma na vida e, por isso, a culpam pelo rumo incerto e infeliz que está tomando, digo: sua vida está assim por escolha! Se sente-se perdido, é porque a sua atenção está no externo e não no seu interior, onde deveria estar. Querer agradar os outros e se preocupar com a opinião alheia é o primeiro grande passo para uma vida superficial e de bases fracas.
Se a sua vida não anda, foi porque você decidiu estagná-la; foi porque você, alimentando o seu medo, seus receios e deixando falar o seu mental (quando, na verdade, quem deveria estar falando era o coração), se acovardou e deixou de tomar uma atitude quando a vida lhe mostrava inúmeras oportunidades. A você, sugiro: arrisque-se! Se der errado, volte. Quem disse que não há volta? Ao menos, sua vida ganha movimento e você mostra ao Universo que está aberto às oportunidades e não tem medo de viver!
Queridos, a escolha de ser a vítima da história é pobre, vazia, sem luz. Pare de querer que os outros o ame como você idealiza. Pare de falar que a vida não é ‘legal’ com você. Enfim, pare de buscar fora o que dentro, você tem em abundância: luz e felicidade!
Tem uma música do Adoniran Barbosa, chamada ‘Saudosa Maloca’, que diz assim: “Deus dá o frio, conforme o cobertor(…)”. E é isso! Não importa o nome que você dê ao Ser Superior ou em quem você acredita, mas tenha certeza que, se determinadas situações aparecem na sua vida, é porque você tem luz e força suficiente dentro de você para vencer esse desafio.
Não duvide da sua luz! Tire da mão dos outros a SUA felicidade! Pare de ter pena de si mesmo! Comece fazendo uma mudança interna… tente, arrisque, pare de pensar, pensar e pensar, por um momento só que seja!Se perdoe, recomece… Nunca é tarde demais! E compreenda que, tudo o que vivemos agora, é fruto de pensamentos e sementes plantadas por nós, lá no passado.